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28 de maio

Dia Internacional de Luta pela Saúde da Mulher

Dia Nacional da Redução da Mortalidade Materna

Depois de graves denúncias feitas no Tribunal Internacional de Denúncias e Violação dos Direitos Reprodutivos, o dia 28 de maio, a partir de 1984, foi definido como Dia internacional da Saúde da Mulher com especial atenção para a redução da mortalidade materna.

 

No Brasil esse dia foi declarado pelo Ministério da Saúde como Dia Nacional da Redução da Mortalidade Materna com foco na necessidade de melhorar os serviços de atenção ao pré-natal e ao parto, bem como o preparo dos/as profissionais de saúde para este atendimento. Seu principal objetivo é chamar a atenção da sociedade brasileira para o problema das mortes maternas e ampliar o debate público sobre os direitos das mulheres.

 

Nosso país, apesar dos esforços, não conseguiu cumprir a meta dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) de redução da mortalidade materna para 35 mortes a cada 100 mil crianças nascidas vivas, até o ano de 2015.  Continua, porém, na corrida para cumprir a meta 3.1 dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) de reduzir para 20 mortes maternas a cada 100.000 nascidos vivos, até o ano de 2030.

 

Mesmo considerando que o acesso ao sistema de saúde por gestantes e puérperas melhorou significativamente no país, ainda é necessário e urgente investir no atendimento para garantia de mais qualidade. Conforme afirmam especialistas, as principais causas diretas de morte materna podem ser evitadas, tais como a hipertensão, as hemorragias, as infecções e o aborto inseguro.

 

Certamente, as melhorias à assistência pré-natal, parto e puerpério levam a uma redução da mortalidade materna.  Diária e constante, a luta para a redução das mortes maternas e promoção do bem-estar das mulheres é uma batalha conjunta das comunidades grandes ou pequenas, dos diversos setores públicos, privados e de toda a sociedade, para que todas as mulheres tenham acesso a atendimento com dignidade e respeito, fundamentais para o exercício e vivência de uma maternidade cada vez mais segura.

 

A Reprolatina, na sua missão de contribuir para a melhoria da qualidade da saúde sexual e reprodutiva de homens, mulheres, jovens e adolescentes, lembra que o caminho para a redução da morte materna começa pela redução da gravidez não planejada e pelo amplo acesso aos métodos de regulação da fertilidade, principalmente por adolescentes, que recorrendo a abortos inseguros, ampliam os números das estatísticas que mostram os dados da mortalidade materna em nosso país.