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Notícias

16 DIAS DE ATIVISMO PELO FIM DA VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES

 

25 de novembro a 10 de dezembro

 

Mais de 160 países ao redor do mundo, desde o ano de 1991, a fim de chamar atenção para o fim da violência contra as mulheres, aderiram aos 16 Dias de Ativismo, que visibilizam a importância da defesa e garantia dos direitos humanos para as mulheres.

 

A data internacional de início da campanha é 25 de novembro, mas no Brasil, começa um pouco antes, no dia 20 de novembro - Dia Nacional da Consciência Negra – a fim de reforçar o reconhecimento da opressão e discriminação históricas contra a população negra e se encerra no dia 10 de dezembro – Dia Internacional dos Direitos Humanos.

 

A situação da violência contra a mulher é um problema que exige enfrentamento e solução! Em pleno século XXI, a cultura do machismo ainda domina a maioria das sociedades e milhares de mulheres sofrem diversas formas de violência, algumas explícitas, outras invisíveis ou naturalizadas aos olhos de muitas pessoas.

 

Apesar do Brasil não ser conhecido como um país violento para as mulheres, os dados revelam uma realidade de profunda violência contra elas. Entre janeiro e agosto de 2019, a cada seis minutos, em média, um caso de violência contra mulher foi denunciado pelo serviço - Ligue 180, do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH).

 

A maioria das denúncias se relacionou à violência doméstica, 47.201, 78% do total, o que mostra que não há lugar seguro para as mulheres.

 

Nos últimos 12 meses, 1,6 milhão de mulheres foram espancadas ou sofreram tentativa de estrangulamento no país, enquanto 22 milhões (37,1%) de brasileiras passaram por algum tipo de assédio.

 

Segundo dados do Anuário Brasileiro de Segurança pública, divulgado recentemente, nos últimos dois anos, foram registrados 2.537 feminicídios o que significa uma vítima morta por ser mulher a cada oito horas. Comparado com 2015, ano da criação da Lei do Feminicídio, o aumento foi de 62,7%. É o maior registro desse tipo de crime desde que a lei entrou em vigor.

 

Esse quadro de violência contra as mulheres mostra o quanto precisa ser feito para mudar essa situação. É preciso envolver diversos setores governamentais e da sociedade com estratégias e ações articuladas, de tal forma, que resultem não só em denúncias ou medidas punitivas aos agressores, mas, também em transformações nas mudanças de comportamentos machistas legitimados em uma sociedade ainda patriarcal e que sustenta as desigualdades de gênero, que são a causa principal da violência contra a mulher. Nos dias atuais, muitos homens ainda tratam as mulheres como sua propriedade decidindo como devem se comportar, o que devem vestir ou com quem podem se relacionar.

  

A Reprolatina, em sua missão de contribuir para a diminuição das desigualdades de gênero e construção de uma sociedade mais justa, apoia, defende e advoga pela Educação Integral em Sexualidade que permitirá construir uma nova cultura com base na igualdade de gênero e exercício igualitário dos direitos.

 

A Reprolatina participa e desenvolve atividades na “Campanha dos 16 Dias de Ativismo” e reafirma seu compromisso de contribuir para a diminuição das desigualdades de gênero, construção de uma sociedade mais justa e uma cultura de não violência contra as mulheres.

 

Convidamos vocês para se engajarem nessa luta:

 

“BASTA DE VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES! IGUALDADE DE GÊNERO JÁ!!!”

 

Fonte dos dados:

 

https://agenciapatriciagalvao.org.br/violencia/governo-registra-media-de-uma-denuncia-de-violencia-contra-mulher-a-cada-seis-minutos/?fbclid=IwAR3Yq6a_DPg

 

https://www.uol.com.br/universa/noticias/redacao/2019/09/10/feminicidios-sobem-no-brasil-enquanto-homicidios-caem.htm